sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Lições de História no Brasil, por Joaquim Manuel de Macedo



Resenha feita para a disciplina Prática de Ensino I, sob orientação do Profº Dr. Miguel R. de Sousa Neto.

Obra de Referência:
MACEDO, Joaquim Manuel de. Lições de História do Brasil. Edição revista e ampliada. Rio de Janeiro: Garnier, 1905.



O texto lido refere-se á prefação, advertência e a lição 1 – Idéias preliminares 1411- 1499, que fazem parte do livro Lições de História do Brasil, de Joaquim Manuel de Macedo .
O texto é bem organizado. Há nele explicações, quadro synóptico e perguntas.
Por ser um livro de 1905 traz a linguagem daquela época, sua ortografia é conhecida como etimológica, uma linguagem que não é mais usada nos dias atuais por conta dos acordos ortográficos feitos desde 1911.
O autor logo no inicio diz que esse livro é para o uso das escolas de instrução primárias. Entendo que foi destinado como instrumento didático na propagação de conhecimento.
Em “Prefação da primeira edição”, o autor faz a apresentação do livro e discorre sobre a aparência deste, ou seja, ele comenta que, a primeira vista, o compendio pode ate desagradar pela a sua aparente extensão. Ele também fala sobre a metodologia que acredita ser de fácil memorização, que é o uso do quadro synóptico, explicações e perguntas.
A “Advertência” é feita por O.B. que alerta aos leitores o respeito dele em não sacrificar o caráter do livro, ao ser encarregado de completar o livro.
Já na “Lição 1 – Idéias Preliminares”, o autor além de narrar as diversas sucessões do trono português ele também faz referências as navegações feitas pelos portugueses e o conflito com os espanhóis, tudo isso de uma forma bastante descritiva e datada.
O autor começa a história nos meados de 1385, antes mesmo de Portugal se maravilhar com suas admiráveis conquistas. Ele enfatiza a ousadia de D. Henrique que mesmo sabendo dos riscos de se ir além do “cabo de Nun”, fez com que os pilotos avançassem pelo oceano e assim descobrindo um grande numero de ilhas. Depois de D. Henrique, vários outros, sucessores do trono, se empenharam em manter a idéia patriótica dele, ou seja, de ir procurar o caminho das índias. A partir do momento que D. João II assumiu o trono, fez com que Bartolomeu Dias dobrasse o grande cabo que termina a África ao sul. Nesse mesmo período Cristovão Colombo calculou que haveria uma continuação da Ásia e ofereceu essa sua descoberta para Itália, sua pátria, e não foi atendido, nem mesmo por Portugal. Tachado como louco Cristovão Colombo não desanimou e conseguiu apoio da Espanha e a proteção da rainha Isabel e partiu com três caravelas, e em 12 de outubro de 1492 eles avistaram outros navegantes e uma ilha, que chamou de São Salvador, e assim foi descoberto o novo mundo que depois teve o nome de América. Ao chegar com essa notícia na Europa, D. João II arrependeu-se por não ter dado crédito ao piloto. A Espanha recorreu logo ao Papa que lhe concedeu o domínio de todas as terras descobertas e as por descobrir. Portugal, como protesto, montou uma poderosa esquadra para guerrear a Espanha e graças ao Tratado de Tordesilhas não ocorreu o confronto. Com essas conquistas a idéia de D. Henrique estava realizada.
As “Explicações” consistem em explicar de maneira resumida certos termos presentes no texto.
O “Quadro synóptico” mostra de maneira resumida as personagens (atributos dos grandes homens que tiveram participação dessa história); os importantes acontecimentos e feitos com as respectivas datas.
As “Perguntas” são colocadas no texto, afim de que o leitor possa memorizar e entender o que foi lido.
O texto traz a ideologia de que Portugal é um pais forte em suas navegações e descobertas.
Na minha opinião, o texto traz informações de como a navegação e a ousadia de alguns homens foram de fundamental importância para o descobrimento de novas terras.
Considerando o texto e as propostas apontadas pelo autor, acredito que esse material é fundamental para o entendimento de como foi e de como surgiu nosso continente.

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